TEREZA DE LISIEUX GOMES GONÇALVES - Fisioterapeuta (CREFITO- 115141-F). Pós graduações Latu-Sensu: Fisioterapia em Uroginecologia e Obstetrícia (IDE\RECIFE-PE); Psico Pedagogia e Educação Especial (Instituto Cuiabano de Educação\CUIABÁ-MT).
Strictu-Sensu: Mestrado Profissional em Educação: Ciências das religiões - ênfase: análise do discurso e filosofia da linguagem\ Facudade Unida de Vitória-ES.
Licenciatura Plena em Educação Física ( UNICENTRO \JOÃO PESSOA-PB); docente desde 1989.
Palestrante em diversos eventos, encontros, simpósios e associações. Participação e coordenação de vários simpósios e congressos acadêmicos.
Experiência nas áreas de FISIOTERAPIA nas DISFUNÇÕES MICCIONAIS\ MASCULINA e FEMININA; DISFUNÇÕES SEXUAIS\ MASCULINA e FEMININA; PÓS OPERATÓRIO de CIRURGIA de REDESIGNAÇÃO SEXUAL, DISFUNÇÕES PROCTOLÓGICAS\ FEMININA e MASCULINA, TREINAMENTO EM MINDFULNESS, PSICOTERAPIAS CORPORAIS – MEDITAÇÃO E EXERCÍCIOS SEXUAIS – 576 hora(s) de atividades desenvolvidas no ambulatório de fisioterapia nas disfunções sexuais – Departamento de Fisioterapia em 14\08\2023 a 31\07\2024.
Estágio de capacitação no serviço de fisioterapia do assoalho pélvico na Clínica Escola de Fisioterapia UFPB - 120 hora(s), sob a supervisão do Profr. de magistério superior Dr. Mallisson da Silva Vasconcellos em 04 de abril a 19 de setembro de 2022.
ATIVIDADES PROFISSIONAIS
III CONEFHISM\Natal-RN – AVALIADORA DE TRABALHO CIENTÍFICO
Congresso Brasileiro de Fisioterapia na Saúde do Homem e da Mulher\2023: COORDENADORA
I Simpósio de Educação Sexual e Funcionalidade - João Pessoa-PB\2024: PALESTRANTE
TRABALHOS CIENTÍFICOS: PARÂMETROS VIBRATÓRIOS DE MASSAGEADORES GENITAIS PARA ESTIMULAÇÃO MECÂNICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA; RITUAL YRERUA E LINGUAGEM CORPORAL: UM ESTUDO NA COMUNIDADE INDÍGENA URU EU WAU WAU; PERFIL POSTURAL DE PACIENTES COM ALTO ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA; CONHECIMENTO DOS DISCENTES DE FISIOTERAPIA SOBRE SEXUALIDADE E DEFICIÊNCIA; PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA SOBRE OS MITOS DA SEXUALIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.
ESTÁGIO DE CAPACITAÇÃO NO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA DO ASSOALHO PÉLVICO DA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA-UFPB. 04 de abril à 19 setembro de 2022;
FISIOTERAPÊUTA DO PROJETO DE EXTENÇÃO UNIVERSITÁRIA\PROBEX – DISFUNÇÃO SEXUAL\UFPB – 2022 até os dias atuais;
AVALIAÇÃO DE TRABALHO CIENTÍFICO: IV Congresso Nacional de Fisioterapia na Saúde da Mulher e do Homem ( CONEFHISM) nas modalidades Resumos e áreas temáticas EVIDÊNCIAS CLÍNICAS, MÉTODOS DIAGNÓSTICOS, EVIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS, INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS GÊNERO e SAÚDE SEXUAL\2023. Natal-RN
PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSO: II Congresso Nacional de Fisioterapia na Saúde da Mulher e do Homem (II CONEFISMH) / XIV Encontro Nordestino de Fisioterapia na Saúde da Mulher (XIV ENFISM) / VII Encontro Nordestino de Fisioterapia na Saúde do Homem (VII ENFISH) -2020\Transmissão on-line;
IV Congresso Nacional de Fisioterapia na Saúde da Mulher e do Homem ( CONEFISMH). Natal-RN\2023;
COORDENAÇÃO EM CONGRESSO: III Congresso Nacional de Fisioterapia na Saúde da Mulher e do Homem (CONEFISMH) / VIII Encontro Nordestino de Fisioterapia na Saúde do Homem (ENFISH)/ XV Encontro Nordestino de Fisioterapia na Saúde da Mulher (ENFISM) – 2022\João Pessoa;
PALESTRAS: CORPOREIDADE E SEXUALIDADE: I SIMPÓSIO SOBRE SAÚDE SEXUAL E FUNCIONALIDADE. JOÃO PESSOA-PB\2024;
PSICOMOTRICIDADE E DESENVOLVIMENTO HUMANO. JOÃO PESSOA-PB\2017.
LINGUAGEM EXPRESSIVA NO CORPO DE CRIANCA COM HISTÓRIA DE AFOGAMENTO.JARU-RO\ 2016
LINGUAGEM EXPRESSIVA NO CORPO DURANTE RITUAL YRERUA NA COMUNIDADE INDÍGENA URU EU WAU WAU FAMÍLIA TUPI GUARANI - VITÓRIA-ES\2014.DIA INTERNACIONAL DA MULHER. 2013.
A FISIOTERAPIA atua na avaliação funcional do assoalho pélvico; na reeducação da bexiga; no aprendizado da coordenação muscular vaginal e anal; no fortalecimento muscular; no relaxamento muscular e na melhora da função perineal. Em suas práticas cinesioterapêuticas, desempenha papel funcional na construção de como o indivíduo percebe e experimenta seu corpo biopsicofuncionalmente (contração e relaxamento muscular, distensão para o trabalho de parto e sexualidade).
A FISIOTERAPIA atua na avaliação funcional do assoalho pélvico; na reeducação da bexiga; no aprendizado da
Serviços e informações
Disfunções miccionais femininas e masculina
A perda involuntária de urina ou a dificuldade de urinar voluntariamente são, alguns exemplos de disfunções miccionais tratadas pela fisioterapia pélvica.
Segundo a Sociedade Internacional de Continência (ICS), incontinência urinária (IU) é definida como a queixa de qualquer perda involuntária de urina. Pode ocorrer em ambos os sexos, porém as mulheres são as mais afetadas. Atualmente, 33% das mulheres e 16% dos homens, com mais de 40 anos, têm sintomas de incontinência urinária.
CLASSIFICAÇÃO
Incontinência urinária de esforço (IUE): perda de urina durante atividade física que aumenta a pressão intra-abdominal, também pode escapar urina ao tossir, espirrar, gargalhar, pular e/ou levantar peso. As vezes você começa a notar o escape de algumas gotinhas e se não tratar logo, pode evoluir para perda de pequenos jatos urinários ou até mesmo grandes volumes de urina.
Incontinência urinária de urgência: perda involuntária de urina associada ao forte desejo de urinar, sensação de urgência para urinar, mesmo quando há pouca quantidade de urina na bexiga. Pode haver o aumento da frequência urinária durante o dia e/ou noite. Geralmente a pessoa que tem urgência está sempre buscando um banheiro por perto.
Incontinência urinária mista: em que ambos os tipos anteriores estão presentes;
Incontinência urinária pós Protatectomia: onde a perda urinária acontece após cirurgia de remoção da próstata.
Enurese noturna: é a incontinência urinária que ocorre durante o sono. O xixi na cama é mais comum em crianças mas pode acontecer também com adultos. No caso de crianças o tratamento é feito de forma não invasiva.
Retenção urinária: Situação em que ocorre dificuldade em realizar o esvaziamento da bexiga. Essa situação pode ser a causa das infecções urinárias de repetição, devido ao esvaziamento incompleto da bexiga. Em alguns casos pode até ocorrer uma perda urinária devido ao transbordamento (excesso de urina dentro da bexiga). Quando a bexiga se dilata muito para armazenar urina, há o risco de comprometimento dos rins. Sendo de extrema importância que o paciente busque tratamento com urgência.
Disfunções Sexuais femininas e masculinas;
Distopias Urogenitais ( deslocamento dos órgãos genitais de sua posição anatômica);
Disfunção Coloproctológica (anismo, constipação intestinal, incontinência fecal);
Pós-operatório de cirurgia de redesignação de sexo;
Recursos fisioterapêuticos: Avaliação e tratamento por eletromiografia e biofeedback. Através de um aparelho de eletromiografia é possível realizar uma avaliação computadorizada do assoalho pélvico. Neste aparelho, poderemos oferecer uma melhor consciência corporal, através da visualização da contração e relaxamento muscular. Dessa forma elaboramos o tratamento individualizado e adequado, para um melhor desempenho muscular, tornando a recuperação da função mais rápida e eficaz.
Treinamento com cones vaginais e exercícios perineais
A fisioterapia pélvica requer uma avaliação inicial e uma adequação dos exercícios para a musculatura do assoalho pélvico de forma individualizada, através de exercícios para estabelecer uma melhor consciência corporal, promovendo prevenção e recuperação da função perineal. A paciente recebe orientação individualizada para o uso domiciliar dos cones vaginais com a prática dos exercícios, podendo ser associado a técnicas de Atenção Plena para as sensações e percepções corporais.
Facilitadores para contração perineal
São dispositivos para uso domiciliar que visam facilitar a percepção da contração dos músculos do períneo (assoalhopélvico) auxiliando nos exercícios e consciência pelo movimento.
BIO TRAIN Pélvica
Com jogos de realidade virtual é possível realizar treinamento da musculatura perineal de forma lúdica visando a aquisição de força, coordenação e melhora da função perineal, através de sonda intracavitária ou de superfície, colocadas na musculatura do assoalho pélvico.
Eletroestimulaçao
Através de equipamento computadorizado de acordo com parâmetros inseridos pelo terapeuta os objetivos variam em:
· Melhora da coordenação;
· Ganho de força;
· Melhora da vascularização periférica, por consequência melhora da lubrificação vaginal;
· Analgesia ou dessensibilização;
Ou ainda para diminuição da frequência e urgência urinária
Orientações comportamentais
Após a avaliação, são feitas algumas orientações como mudança de hábitos com relação a ingesta hídrica ou de alimentos irritantes, intervalo da micção, posicionamento correto para urinar e evacuar, orientações domiciliares quanto a consciência corporal e DIÁRIO MICIONAL que possibilita a compreensão prática do trato urinário inferior, acrescido da prática diária em MIDFULNESS - Atenção Plena.
Mindifulness
Mindfulness é uma técnica científica de meditação que utiliza a mente consciente para mover a atenção sistematicamente da cabeça aos pés e dos pés à cabeça, observando, em ordem, cada uma e todas as partes do corpo, de forma a sentir todas as sensações que encontrar. Observa-se objetivamente, ou seja, mantem-se equânime diante de todas as sensações que se experimentar. Mantendo a atenção em movimento, sem permanecer em uma mesma parte do corpo por mais que uns poucos minutos e não permitindo que a prática se torne mecânica. Orienta-se perceber as sensações e percepções corporais, sem, contudo, fazer qualquer julgamento a qualquer tipo de sensações que se experimentar. Alguma área do corpo tendo diferentes sensações grosseiras, orienta-se observá-las separadamente, movendo a atenção parte por parte. Partes simétricas, como por exemplo, ambos os braços e ambas as pernas e assim sucessivamente de forma a desligar-se de qualquer dor ou infortúnio. Tendo, pois, sensações sutis semelhantes, podem ser observadas em conjunto, simultaneamente. Se, porém, experimentar sensações sutis por toda a estrutura física, pode, as vezes, varrer todo o corpo e, então novamente trabalha-lo parte por parte. A verdadeira sabedoria desta prática de atenção plena está no reconhecimento e na aceitação de que cada experiência é impermanente. Com essa visão clara, não se fica oprimido pelos altos e baixos do cotidiano. A prática permite se obter um equilíbrio interno de forma a avançar rumo a meta de libertação de todo sofrimento, ou seja, o estado de não condicionamento.
São obstáculos para esta prática, a cobiça, aversão, preguiça física e torpor mental, agitação e preocupação, dúvida e incerteza.
São forças que agregam, confiança, esforço, plena atenção, concentração e sabedoria. O resultado da prática, desenvolve a renúncia, moralidade, esforço, tolerância, adesão a verdade, firme determinação, sabedoria, equanimidade, amor incondicional, doação, generosidade, compaixão e alegria altruísta. Significa ver as coisas como realmente são. É uma técnica de autopurificação, através da auto-observação.
Quais os benefícios desta técnica?
O praticante adquire uma visão adequada e o desapego de que precisa para se libertar de condicionamentos mentais prejudiciais, tais como a cobiça, ira, medo e angústia. Quando essas se enfraquecem e depois são eliminadas, as qualidades benéficas latentes (amor, compaixão, alegria, equanimidade) começam a emergir e a se desenvolver.
Isso permite que o praticante encare as tensões e os problemas da vida diária de forma mais tranquila e equilibrada. É uma arte de viver que permite erradicar o sofrimento e contribuir positivamente para a sociedade.
Como aprender esta técnica?
É necessário, no mínimo, dez sessões diárias acompanhado de silêncio e profunda atenção, durante o qual se aprende primeiramente, a desenvolver uma concentração superior ao habitual na vida cotidiana e, a seguir, utilizar esta concentração apurada para examinar a própria natureza física e mental.
Há evidencias científicas?
Sim. Foi na década de 70 que Kabat-Zinn iniciou um programa baseado em mindfulness para ajudar sujeitos com doenças crônicas. A ideia principal seria que, através da prática de mindfulness, os pacientes modificassem a sua própria relação com o sofrimento causado pela dor que estavam a experienciar (Black, 2014). Foi esta iniciativa, baseada no programa conhecido como Redução de Stresse Baseado em Mindfulness (Mindfulness-Based Stress Reduction - MBSR) que levou Kabat-Zinn a criar a Stress Reduction Clinic, em 1979 (Rau & Williams, 2015). O impacto deste programa foi de tal modo positivo na relação dos pacientes com a doença e resultante recuperação que a técnica se expandiu no mundo acadêmico.
A utilização do mindfulness como forma de abordagem na intervenção clínica tem vindo a ser aplicada em diversas sintomatologias, nomeadamente: depressão, ansiedade, stresse, dificuldades de aprendizagem, doenças somáticas crônicas, doenças do sistema imunológico e disfunções sexuais.
Baer em 2003, concluiu que com a aplicação de Midfulness há um decréscimo ao nível da dor, sintomatologia ansiosa e depressiva, diminuição dos níveis de stresse e também melhoras ao nível do funcionamento psicológico.
Numa investigação realizada com pacientes com dor crónica que participaram da prática de atenção plena, registou-se diminuição nos níveis de dor e na inibição social que esses sintomas lhes causavam quotidianamente bem como a redução nos níveis de depressão e ansiedade e ainda aumento da autoestima (Carlson, 2001).
Numa análise posterior, Coffey e Hartman (2008) relativamente à ligação entre o mindfulness e o desconforto psicológico em estudantes, concluíram que existe uma relação inversa entre ambas as variáveis, sendo esta mediada por fatores como a regulação emocional, a indiferença e a ruminação. Ou seja, quanto maior o desenvolvimento de competências mindfulness, menor o desconforto psicológico sentido pelos sujeitos, devido à redução de pensamentos ruminativos (sobre o passado ou o futuro), ao maior desapego (capacidade de visualizar a felicidade como independente das circunstâncias externas) e à maior habilidade de regulação emocional (habilidade de regular o afeto negativo).
Numa investigação realizada por Beauchemin, Hutchins e Patterson (2008) com adolescentes com dificuldades de aprendizagem, foram verificadas melhorias significativas no desenvolvimento das capacidades sociais e desempenho acadêmico e diminuição da ansiedade, após os exercícios de mindfulness.
A diminuição da atenção autofocada pode explicar a mudança adaptativa na auto-imagem social em fóbicos sociais, quer por modulação dos conteúdos, quer dos processos cognitivos (Goldin et al., 2009), apresentando também melhoras em casos de dificuldades de aprendizagem causados por hiperatividade e/ou défices de atenção (Black, Milam, & Sussman, 2009).
De acordo com Li, Black e Garland (2015), midfullnes têm vindo a demonstrar resultados terapêuticos bastante positivos em diversos casos como em pacientes com doenças somáticas crônicas, do sistema imunitário (HIV), assim como comportamentos relacionados com obesidade.
Em 2005, Smith e colegas publicaram um artigo sobre o uso de Midfulness em pacientes com cancro, tendo o mesmo vindo a demonstrar que a aplicação do programa ajudava os pacientes a dormir melhor, diminuição do stresse associado à sua condição clínica, uma melhoria do humor, assim como na melhoria de processos de adaptação à doença (Shennan, Payne, & Fenlon, 2011).
Resultados idênticos foram obtidos e apresentados numa revisão feita por Ott, Norris e Bauer-Wu (2006).
Em 2005, Chadwick, Taylor e Abba avaliaram a eficácia do mindfulness em indivíduos com sintomatologia psicótica, através da administração do questionário CORE (Clinical Outcomes in Routine Evaluation). Esta intervenção foi relacionada a uma melhoria no funcionamento clínico geral. Os mecanismos, através dos quais a atenção plena parece exercer efeito benéfico no sofrimento psicológico que estariam relacionados com a regulação emocional, o desapego e a redução da ruminação (Weinstein et al., 2009).
Em 2003, Kabat-Zinn procurou estudar as mudanças nos processos biológicos associados a alterações mentais e físicas encontradas como resposta à prática de mindfulness. Mediu a atividade elétrica cerebral pré e pós a aplicação do programa e os resultados foram positivos, apresentando uma grande ativação no córtex frontal anterior esquerdo, região relacionada a estados emocionais positivos. De forma geral, as intervenções fundamentadas na prática de mindfulness (Black, 2014) têm revelado vários benefícios no âmbito da saúde mental, assim como efeitos físicos, em diferentes casos.
Mindfulness, também tem aplicabilidade na redução de stresse associado a doenças crónicas graves, como no stresse do quotidiano (Grossman, Niemann, Schmidt, & Walach, 2004).
São vários os estudos (e.g., Bohlmeijer, Prenger, Tallm, & Cuijpers, 2010; Chiesa & Serretti, 2009; Eberth & Sedlmeier, 2012) que demonstram o sucesso de Midfullnes enquanto protocolo de medicina comportamental capaz de auxiliar no tratamento e prevenção de doenças físicas e psicológicas. Os resultados das metanálises investigadas sugerem também que as intervenções Midfullnes podem auxiliar indivíduos com um largo espectro de condições clínicas e não-clínicas a lidar com as suas dificuldades, e que as mudanças terapêuticas observadas são específicas da intervenção.
Benefícios de Midfullnes nas Disfunções sexuais
Considera-se disfunção sexual qualquer distúrbio, associado ou não a dor, do ato sexual. São exemplos de algumas disfunções sexuais femininas:
Midfullnes auxilia indivíduos com suas dificuldades em largas condições clínicas e não clínicas. Permite-o adentrar em suas dimensões corporais (psíquicas, sensoriais e extra-sensoriais) relacionadas a experiência humana. Neste sentido, favorece a percepção de seu corpo e de sua sexualidade em uma relação mais positiva e saudável de pertencimento.
Disfunções Sexuais – O QUE É?
Refere-se a dificuldade sentida por uma pessoa ou casal durante qualquer estágio da atividade sexual, incluindo desejo, excitação ou orgasmo. Considera-se disfunção sexual qualquer distúrbio, associado ou não a dor, do ato sexual.
No Brasil estima-se que 51% da população feminina apresenta algum tido de disfunção sexual. A vida sexual faz parte do bem-estar do indivíduo e é parte integrante da saúde global. É cada vez mais reconhecida a importância da saúde sexual para a longevidade das relações afetivas e como parte da saúde global e bem-estar do indivíduo. Atualmente, independente do gênero, o aspecto prazeroso do sexo tem demonstrado maior importância do que a sua finalidade reprodutiva. Nos últimos dez anos, a mulher tem recorrido aos cuidados médicos, com mais freqüência, em busca de solução para os problemas que interferem na sua qualidade de vida, em especial aqueles relacionados com sua função sexual.
A vida sexual faz parte do bem-estar do indivíduo e é parte integrante da saúde global. É cada vez mais reconhecida a importância da saúde sexual para a longevidade das relações afetivas e como parte da saúde global e bem-estar do indivíduo. Atualmente, independente do gênero, o aspecto prazeroso do sexo tem demonstrado maior importância do que a sua finalidade reprodutiva. Várias pessoas, tem recorrido aos cuidados médicos, com mais frequência em busca de solução para os problemas que interferem na sua qualidade de vida, em especial aqueles relacionados com sua função sexual.
Exemplos de algumas disfunções sexuais
Vaginismo
É um distúrbio que pode impedir uma relação sexual passível de penetração vaginal. É uma síndrome psicofisiológica cuja a principal característica é a contração involuntária, recorrente ou persistente, dos músculos do períneo (vagina), quando é tentada, prevista ou imaginada a penetração vaginal seja ela com pênis, dedo, tampão, espéculo ou até mesmo um simples cotonete. A contração pode variar desde leve, induzindo alguma tensão, dor ou desconforto, até severa, impedindo completamente a penetração. Porém a mulher pode, mesmo apresentando o vaginismo, ter desejo, prazer e orgasmos, desde que não seja feito alguma tentativa de penetração. O vaginismo pode ser classificado em primário, quando ocorre desde o início da vida sexual ou secundário quando a mulher que tinha relação sexual saudável durante um determinado período, mas posteriormente passou a ter o problema.
Sintomas do Vaginismo
Contração involuntária da vagina (espasmo muscular)
Dificuldade ou impossibilidade de penetração vaginal
Dor na tentativa de penetração vaginal
Sensação que a vagina encolheu ou de parede vaginal
Ansiedade
Outros sintomas como: câimbras em glúteos e pernas, fobia/pânico, pressão baixa e até mesmo desmaio.
Possíveis causas do Vaginismo
Criação familiar e/ou religiosa muito rigorosa
Abuso ou traumas sexuais
Primeira relação sexual traumática
Primeira consulta ginecológica traumática
Histórico de infecções urinárias ou ginecológicas na infância
outras…
O tratamento recomendado é multidisciplinar. O médico irá afastar possibilidade de fatores orgânicos tais como infecções urinárias ou ginecológicas. O Psicólogo/sexólogo irá apoiar com relação aos fatores psicossomáticos e a Fisioterapia irá atuar na manifestação física do vaginismo de forma a contribuir com orientações a cerca do bem-estar biopsicossocial. Em nenhum momento do tratamento a paciente poderá sentir dor, pois a dor reforça o espasmo e piora os sintomas, impossibilitando dessa forma a penetração. A fisioterapia deverá ser completamente indolor. Na anamnese e na 1ª avaliação física, o corpo em sua expressão corporal, pode revelar algum sintoma. O tempo médio do tratamento da fisioterapia para essa disfunção sexual é de 10 a 20 sessões.
Recursos de tratamento fisioterapêutico:
Dilatadores vaginais
Reabilitação perineal com Biofeedback
Cinesioterapia específica
Terapia manual
Termoterapia
Eletroterapia para analgesia
Midfulness – Atenção Plena
Outros
Vulvodínea:
Caracterizada por uma dor vulvar em ardência e/ou queimação, por um período mínimo de 3 meses, onde não há nenhuma alteração da anatomia, nem presença de infecções ginecológicas ou alterações neurológicas visíveis. A paciente costuma referir dificuldade ou impossibilidade de manter relação sexual devido aos sintomas de ardência e queimação que muitas vezes é acompanhando da contração vaginal reflexa/involuntária
Sintomas da Vulvodínia
Dor na relação sexual
Dor em ardência
Queimação
Fisgadas
Pontadas
Alfinetadas
Pinçadas
Classificação da Vulvodínia
Primária ou Secundária:
Desde a primeira relação sexual = PRIMÁRIA
Vida sexual anterior saudável = SECUNDÁRIA
Quanto ao local da dor
Generalizada – Quando a mulher refere dor, ardência, queimação, fisgadas ou pontadas em toda região vulvar;
Localizada – Quando a queixa de dor/ardência/ pontadas ocupa um ponto específico da área vulvar, sendo classificada em: Clitorodinia (dor no clitóris) ou Vestibulodinia (dor no vestíbulo vulvar/ entre pequenos lábios) ou Hemivulvodinia (dor em um dos lados).
Forma como a dor se manifesta: Provocada (só sente dor ao ser tocada), Espontânea (dor surge sem toque) ou Mista (dói ao toque e também de forma espontânea).
Padrão temporal: Intermitente / persistente / constante / imediata / retardada
Infecções ginecológicas
Infecções urinárias de repetição
Candidíase de repetição
Hipersensibilidade
Alergias
Fatores genéticos
Fatores hormonais
Excesso de oxalato de cálcio
Outros.
Tratamento da Vulvodínia
O tratamento recomendado é multidisciplinar. O médico irá confirmar o diagnóstico e conduzir o tratamento com possibilidade de medicação de uso tópico e possivelmente de uso oral. O Psicólogo/sexólogo irá apoiar com relação aos fatores psicossomáticos, a Nutricionista irá restringir alimentos irritantes, assim como evitar constipação intestinal e promover melhora do Ph e flora vaginal e a Fisioterapia irá atuar no processo de dessensibilização vulvar e na melhora da coordenação dos músculos do assoalho pélvico, podendo ainda realizar técnicas cinesioterapêuticas para consciência pelo movimento e Mindfulness. O tempo médio do tratamento de fisioterapia para essa disfunção é de 25 sessões. São alguns dos recursos de tratamento fisioterapêutico:
Recursos de tratamento fisioterapêutico:
Dilatadores vaginais
Reabilitação perineal com Biofeedback
Cinesioterapia específica
Terapia manual
Termoterapia
Eletroterapia para analgesia
Midfulness – Atenção Plena
Outros
Orientações domiciliares:
Use calcinha branca e de algodão;
Use sabonete sem perfume e sem propilenoglicol para a região íntima;
Durante a menstruação prefira absorvente interno (coletor menstrual , melhor ainda), caso não consiga, use absorvente de cobertura suave (algodão) sem perfume; troque o absorvente externo a cada 2 horas;
Evite piscinas públicas devido cloro excessivo;
Evite alimentos irritativos: cafeína, pimenta, frutas cítricas e ácidas, alimentos ricos em oxalato de cálcio;
Evite lubrificantes que contenham propilenoglicol (PPG) em sua fórmula, corantes ou aromas também não são recomendados. Prefira utilizar óleo de coco como lubrificante;
Prefira camisinha free látex;
Após relação sexual, faça xixi e lave-se com água fria/gelada.
Dispareunia
É a dor genital que ocorre antes, durante ou após a relação sexual. A repetição da dor durante o ato sexual pode causar angústia marcante, ansiedade e dificuldades interpessoais, levando a paciente à antecipação de uma experiência sexual negativa e, por fim, a evitar o sexo. Este termo é utilizado para descrever a dor durante a penetração, mas pode ocorrer durante a estimulação sexual também.
Matthes, A. do C. (2019). ABORDAGEM ATUAL DA DOR NA RELAÇÃO SEXUAL (DISPAREUNIA). Revista Brasileira De Sexualidade Humana, 30(1). https://doi.org/10.35919/rbsh.v30i1.66
Possíveis causas da Dispareunia
Vulvodínia
Endometriose
Falta de lubrificação vaginal
Atrofia vaginal
Síndrome da bexiga dolorosa
Fibromialgia
Dor pélvica crônica
Síndrome dolorosa miofascial
Pós parto ou período do aleitamento
Menopausa / Síndrome Gênito-urinária
Infecções ou inflamações ginecológicas
Candidíase
Pólipos
Fatores psicossomáticos
A dor pélvica acomete 30% das mulheres na menarca com vida sexual ativa e destas 50% relatam dispareunia. Infelizmente, ainda hoje, muitos profissionais não lidam adequadamente com esta queixa e por isso muitas mulheres padecem deste problema. A dispareunia pode ser dividida em superficial (dor no intróito vaginal), profunda (dor com penetração profunda) e intermediária (dor no conduto médio da vagina). É a disfunção sexual na qual mais frequentemente encontram-se causas orgânicas, em torno de 60% e pode ser generalizada ou situacional, primária ou secundária. A dispareunia secundária ocorre, em média, após 10 anos do início da atividade sexual e a dispareunia crônica poderá levar ao vaginismo como um mecanismo de defesa do próprio corpo. Para o seu diagnóstico são necessários anamnese bem feita e exame físico minucioso.
Tipos de dores
Dor durante a relação sexual
Dor sentida após a relação sexual
Dor sentida antes da relação sexual
Dor sentida decorrente do ato sexual pela desproporção do pênis com a vagina.
Dor devido a uma causa orgânica definida, por exemplo , endometriose.
A dispareunia também pode ser classificada como dispareunia mista que é a existência de dispareunia primária e secundária ocorrendo concomitantes.
Sintomas da Dispareunia
Dor ou desconforto no intróito vaginal (entrada da vagina)
Dor ou desconforto em penetração profunda
Dor ou desconforto no intercurso sexual
Tratamento da Dispareunia
O tratamento recomendado é multidisciplinar! O médico irá afastar a possibilidade de fatores orgânicos, tais como infecções urinárias ou ginecológicas e se necessário conduzirá com medicação. O Psicólogo/sexólogo, irá apoiar com relação aos fatores psicossomáticos e a fisioterapia irá atuar na manifestação física da causa da dor. O tempo médio do tratamento de fisioterapia para essa disfunção é de 10 sessões dependendo da avaliação individualizada do caso.
São alguns dos recursos de tratamento fisioterapêutico:
Dilatadores Vaginais
Reabilitação Perineal com Biofeedback
Cinesioterapia específica
Terapia manual
Termo terapia
Eletroterapia Para Analgesia
Mindfulnes – Atenção Plena
Outros…
Prevenção da estenose vaginal (pós câncer ginecológico)
A radioterapia externa ou intracavitária (braquiterapia) realizada em mulheres com câncer ginecológico pode resultar em morbidades, como a estenose vaginal (fechamento do canal vaginal), que causa estresse emocional e prejuízo funcional à paciente. O tratamento para a prevenção da estenose deve ser iniciado logo após o fim da radioterapia/braquiterapia. É indicado que o paciente faça fisioterapia pélvica, com o objetivo de manter a função sexual. Possibilidade de exames ginecológicos necessários para o acompanhamento clínico do paciente. A prevenção do fechamento do canal vaginal (estenose), o alongamento e o tratamento das aderências fazem parte do objetivo da fisioterapia pélvica. São recursos do tratamento: dilatadores vaginais, massagem perineal, termoterapia, cinesioterapia específica, biofeedback, laserterapia, orientações gerais, outros.
Flacidez vaginal
· A flacidez vaginal (conhecida por vagina larga) prejudica a qualidade de vida sexual da mulher, uma vez que gera dificuldade com relação à sensibilidade do movimento de fricção durante a penetração prejudicando assim a satisfação sexual (orgasmo). Podendo ainda gerar a ocorrências de flatos vaginais (saída de ar da vagina) gerando barulhos desconfortáveis para a mulher. O tratamento baseia-se no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico através de exercícios perineais com recursos de biofeedback, gameterapia, etc. Além da estimulação do colágeno por meio da laserterapia
Atrofia Vaginal / Síndrome Gênito-urinária da menopausa
Sintomas relacionados com a atrofia vulvovaginal apresentam um impacto negativo sobre a qualidade de vida de até 50% das mulheres na pós‐menopausa. Na pós‐menopausa ocorre uma constelação de sinais e sintomas relacionados diretamente com a diminuição dos níveis dos hormônios sexuais, em especial dos estrogênios, que envolvem o aparelho genital ou o trato urinário inferior, denominada no seu conjunto como síndrome geniturinária. Ao contrário dos sintomas vasomotores, que tendem a diminuir com o tempo de pós‐menopausa, a síndrome geniturinária não diminui espontaneamente e comumente progride quando os níveis hormonais estão muito baixos. A síndrome geniturinária da pós‐menopausa é um termo que descreve vários sintomas e sinais da menopausa associados com as mudanças físicas da vulva, da vagina e do trato urinário inferior. A síndrome geniturinária da pós-menopausa, inclui não apenas sintomas genitais (secura, ardor e irritação) e sexuais (falta de lubrificação, desconforto ou dor), mas também sintomas urinários (urgência miccional, disúria e infecções urinárias recorrentes).
O tratamento da fisioterapia tem o objetivo de melhorar a vascularização na região genital, melhorando assim a lubrificação local e evitando a atrofia vaginal. Além de fortalecer os músculos da região pélvica evitando assim sintomas da incontinência urinária. Alguns dos recursos utilizados na fisioterapia são:
Dilatadores vaginais
Reabilitação perineal com biofeedback
Cinesioterapia específica
Terapia manual
Eletroterapia
Laserterapia
Consciência corporal
Mindfulness
Outros…
Lubrificação Vaginal
A lubrificação vaginal é um processo natural que consiste na produção de fluído pela vagina para ajudar a reduzir a fricção e a facilitar a penetração sexual. Ela é importante para ajudar a prevenir lesões e desconforto durante a relação sexual.
MLEVIN. R. (2003). THE INS AND OUTS OF VAGINAL LUBRICATION. SEXUAL AND RELATIONSHIP THERAPY. 18 (4). 509-513.
A lubrificação maior ou menor depende do tipo, tempo, quantidade e local do estímulo sexual. Outros fatores como suprimento de hormônios sexuais e um adequado PH vaginal são importantes para a produção de transudato e muco.
DUBINSKAYA A. ET. LOCAL GENITAL AROUSAL. MECHANISMS FOR VAGINAL LUBRICATION. CURRENT SEXUAL HEALTH REPORTS 13 (1) JUNF. 2021
A falta de lubrificação vaginal também chamada de ressecamento vaginal pode desencadear dor à penetração configurando uma disfunção sexual.
O estudo do comportamento sexual do brasileiro (ECOS), mostrou que cerca de 18% das mulheres relatam dificuldade com a lubrificação vaginal.
ABDO. C. H. N. MOREIRA JUNIOR, E. D.; FITTIPALDI, J. A. S. ESTUDO DO COMPORTAMENTO SEXUAL NO BRASIL – ECOS. REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA, V. 57, P. 1329-1335, 2000.
Embora esse número não seja alto, o problema pode levar a um comprometimento na qualidade de vida impactando as relações interpessoais entre a mulher e sua parceria.
SMITH A. FAWKES N. HOOD S. THE IMPACT OF VAGINAL DRYNESS ON QUALITY OF LIFE AND WORK PRODUCTIVITY JOURNAL OF SEXUAL MEDICINE 17(7); S36-S37 JULY 2020.
Fatores como menopausa, estresse, ansiedade, depressão, falta de desejo sexual, certos medicamentos, doenças como diabetes e insuficiência renal podem afetar a lubrificação vaginal.
Alguns hábitos como fumar e consumir álcool e uso prolongado de absorventes e tampões também podem ser prejudiciais.
O ressecamento vaginal pode ser tratado com lubrificantes, hidratantes vaginais, hormônios tópicos, inibidores da pde-5 e fisioterapia.
É importante procurar ajuda de um profissional da saúde que poderá avaliar o seu caso e oferecer tratamento e orientação apropriados.
RASHIDI FAKARI F. SIMBAR M. NASAS MB, GHAZANFAROUR M. RASHIDI FAKARI F. A REVIEW OF PHARMACOLOGICAL TREATMENTS FOR VAGINAL ATROPHY IN POSTMENOPAUSAL WOMEN IN IRAN. J MENOPAUSAL MED. 2020 AUG: 26 (2): 104-111.
Disfunção Erétil após Cirurgia de Câncer de Próstata
A cirurgia para retirada de um tumor na próstata (prostatectomia) geralmente traz como consequência a disfunção erétil.
PÓS-PROSTATECTOMIA. SANTA MARIA, RS: UFSM\PRE, 2023. CARTILHA INFORMATIVA( RECURSO ELETRÔNICO): DISFUNÇÃO ERÉTIL
Esta condição é transitória em muitos casos, chegando a atingir cerca de 80 a 90 % dos pacientes operados
TAL, R. TELOKEN, C. MULHALL, J. P., & TELOKEN, P. E. ( 2010). PREVALENCE OF ERECTILE DYSFUNCTION IN MEN UNDERGOING RADICAL PROTATECTOMY: A SYSTEMATIC REVIEW. INTERNATIONAL JOURNAL OF IMPOTENCE RESEARCH, 22(5), 279-293.
Durante a cirurgia, os nervos e vasos responsáveis pela ereção podem ser danificados. O tamanho do tumor, a sua localização, a idade, bem como a técnica cirúrgica escolhida podem aumentar a probabilidade deste dano. Após a cirurgia o pênis pode encurtar e tornar mais fibroso devido a denervação transitória. A falta de suprimento sanguíneo e a inatividade sexual a longo prazo, pode levar a atrofia do órgão genital se nada for feito.
KO.Y.H. FUNCTIONAL RECOVERY AFTER RADICAL PROSTATECTOMY FOR PROSTATE CANCER. YEUGNAM UNIVERSITY JOURNAL OF MEDICINE 2018: 35(2): 141-149.
A recuperação da ereção no pós-operatório pode variar de homem para homem. Estima-se que o tempo necessário para ereção voltar seja de 18 meses. Em média isso acontece em torno de 6 meses.
KO.Y.H. FUNCTIONAL RECOVERY AFTER RADICAL PROSTATECTOMY FOR PROSTATE CANCER. YEUNGNAM UNIVERSITY JOURNAL OF MEDICINE 2019:35(2): 141-149.
A reabilitação sexual é essencial para estimular o pênis e preservar a qualidade do tecido erétil. Começar cedo faz a diferença e pode reduzir o tempo de recuperação da ereção.
MONTORSI, F., BROCK, G., & ET AL. (2014). EFFECTS OF RADICAL PROSTATECTOMY ON ERECTILE FUNCTION: A SYSTEMATIC REVIEW. THE JOURNAL OF SEXUAL MEDICINE, 11(5), 1286-1299
O tratamento consiste em medicação oral, fisioterapia, injeções intracavernosas ou géis intra-uretrais e implante de prótese.
MONTORSI, F. BROCK, G. & ET AL. (2014). EFECTS OF RADICAL PROSTATECTOMY ON ERECTILE FUNCTION A SYSTEMATIC REVIEW. THE JOURNAL OF SEXUAL MEDICINE, 11 (5), 1286-1299.
A disfunção erétil após a prostatectomia é uma complicação que tem tratamento. Converse com um profissional de saúde de sua confiança sobre o seu problema.
Hipertensão e Disfunção Erétil
Um em cada quatro brasileiro se declarou com pressão alta na pesquisa nacional de saúde realizada em 2019
A estimativa de hipertensão é maior na população masculina chegando a 24,1% comparado as mulheres, cuja prevalência é de 20,1%.
MALTA, D. C. ET AL HIPERTENSÃO ARTERIAL E FATORES ASSOCIADOS. PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE, 2019. REV PÚBLICA. 2022:56:122
Cerca de 30% dos homens hipertensos, apresentam disfunção erétil. A disfunção erétil está diretamente relacionada a gravidade e ao período que o homem sofre com hipertensão arterial
HTTPS:\\WWW.UROTELEMEDICINA.COM.BR\HIPERTENSÃO-E-DISFUNCAO-ERETIL)
A pressão arterial alta promove distúrbio dos fatores derivados do endotélio ( camada interna das artérias) com consequente aumento na contração do músculo liso vascular e redução do fluxo de sangue para o pênis durante o estímulo sexual.
J. NUNES KP, LABAZI H. WEBB RC NEW INSIGHTS INTO HYPERTENSION-ASSOCIATED ERECTILE DYSFUNCTION. CURR OPIN NEPHROL HYPERTENS. 2012 MAR;21(2): 163-70.
Além da doença vascular provocada pela hipertensão arterial, existe inferências relativas a alguns anti-hipertensivos no tratamento desta condição clínica que podem levar a disfunção erétil.
IGUMA.J. I. DISFUNÇÃO ERÉTIL, HIPERTENSÃO ARTERIAL E USO DE ANTI-HIPERTENSIVOS VER. SOC. CARDIOL. ESTADO DE SÃO PAULO: 29 (4, SUPL): 383-386, OUT.-DEZ, 2019.
Os betabloqueadores mostraram maior coeficiente de correlação com a disfunção erétil (25%), seguido dos inibidores da enzima conversora de angiotensina (19%).
A Federação Internacional de Diabetes estima que globalmente existam 425 milhões de pessoas com diabetes. As estimativas da prevalência de disfunção erétil (DE) em homens com diabetes variam de 20% a 85% em diferentes estudos. Entre os homens com Disfunção Erétil, aqueles com
diabetes provavelmente terão o problema 10 a 15 anos mais cedo do que os homens sem diabetes.
Tabagismo, falta de atividade física, dietas erradas, sobrepeso ou obesidade, síndrome metabólica e consumo excessivo de álcool, são fatores de risco para a Disfunção Erétil.
Mudanças no estilo de vida são fundamentais para o controle da pressão arterial e uma vida sexual saudável.
JUMANI, DEEPAK K.; OMKARI. ERECTILE DYSFUNCTION IN DIABETES MELLITUS: A REVIEW. JOURNAL OF DIABETOLOGY 11 (1): P 1-7, JAN-APR 2020.
Discuta com o profissional de saúde o melhor tratamento para sua condição clínica.
Diabetes e Disfunção Erétil
A Federação Internacional de Diabetes estima que existem 425 milhões de pessoas com diabetes em todo o mundo. A prevalência de disfunção erétil (de) em homens com diabetes é relatada como sendo de 60% a 80% em muitos estudos, sendo mais frequente em portadores de diabetes do tipo 2 ( que não dependem do uso de insulina).
Homens com diabetes experimentam disfunção erétil 10-15 anos antes daqueles sem diabetes e tem três vezes mais chances de ter dificuldade para obter ou manter o pênis ereto.
O aumento de açúcar no sangue, pode comprometer o suprimento sanguíneo para o pênis e causar danos nos nervos que controlam a ereção.
A neuropatia causada pela hiperglicemia também pode afetar a sensibilidade do pênis, tornando mais difícil para o homem manter uma ereção.
O problema agrava-se quando a hipertensão, o colesterol alto, a obesidade e o tabagismo estão associados ao diabetes.
JUMANI, DEEPAK K.; OMKARI. ERECTILE DYSFUNCTION IN DIABETES MELLITUS: A REVIEW. JOURNAL OF DIABETOLOGY 11 (1): P 1-7, JAN-APR 2020.
O diabetes também pode afetar o desejo sexual dos homens causando indiretamente a disfunção erétil.
HTTPS:\\UROMED.COM.BR\ARTIGOS\A-RELACAO-ENTRE-DIABETES-E-DISFUNCAO-ERETIL-COMO-PREVENIR-E-TRATAR\
Homens com diabetes tem duas vezes mais chances de ter baixos níveis de testosterona do que homens que não tem diabetes.
HTTP://WWW.CDC.GOV\DIABETES\LIBRARY\FEATURES\DIABETES-AND-MEN.HTML. JANUARY 2022
Homens pré-diabeticos, estão associados a uma maior prevalência de disfunção erétil. Esta associação parece ser mais forte em estudos caso-controle do que em estudos transversais, relativo a estudos com homens mais jovens ( idade média menor que 50 anos) do que naqueles com homens mais velhos ( idade média maior ou igual a 50 anos).
JIM. M. ET AL. ASSOCIATION BETWEEN PREDIABETES AND ERECTILE DYSFUNCTION: A META-ANALYSIS. FRONT. ENDOCRINOL., VOL. 12,10 JANUARY 2022.
Exercitar-se, ter uma dieta controlada, mensurar rotineiramente os níveis de açúcar no sangue e manter-se em atenção plena ( não a rejeição; não à avidez; não à aversão) é fundamental para controlar o diabetes e suas repercussões na função sexual.
Disfunção Erétil
A Disfunção Erétil, também conhecida como impotência sexual, é uma condição na qual o homem é incapaz de obter ou manter uma ereção adequada para a atividade sexual.
A contração do músculo isquiocavernoso causa a fase rígida da ereção. Contrações rítmicas do músculo bulbocavernoso são necessárias para a ejaculação.
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